Schülerpolitisch
quarta-feira, 22 de junho de 2011
"Live and let die"
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Tempos modernos: a exploração sutil
O sobretrabalho exemplificado no fato acima evidencia que, apesar da distância temporal entre os ecritos de Marx e os nossos tempos, seus conceitos ainda se aplicam atualmente. O elemento sobretrabalho origina a mais-valia, ou seja, a parte de trabalho não paga àquele que o produz, cujo resultado é o lucro. Enquanto só 0,4% do produzido é entregue ao trabalhador, os outros 99,6% permanecem com o detentor dos meios de produção. Há uma alienação do trabalho, em que o empregado não possui consciência do valor do mesmo.
Ao passo que a divisão espiritual do trabalho é substituída pela divisão do trabalho, o funcionário se afasta do produto final. Como no exemplo supracitado, esses indivíduos não encontram equivalência entre o que produzem e o que são capazes de adquirir com os seus ganhos.
Enquanto o trabalhador vende a sua própria força, o resultado desse processo é a crescente miséria generalizada, característica típica do capitalismo. Para Marx, esse ciclo vicioso apenas se encerraria com a tomada de consciência da situaçao do trabalhador, o que acarretaria uma revolução proletária, pondo fim à exploração de uma classe por outra. Essa produção de consciência se efetuaria por meio da mídia. No entanto, no contexto atual - o da sociedade de lazer - essa previsão parece estar cada vez mais distante da realidade. Enquanto o ensino elementar e o superior perpetuam o processo de docilização do trabalhador, a indústria cultural fomenta o desejo por um modo de vida regido pelo trabalho. O resultado é a falta de reflexão e a aliienação, em que a mídia é fator determinante. Nesse contexto, até mesmo a cultura se transforma em mercadoria, no finalismo dos nossos "Tempos Modernos".
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Servidão voluntária: um vício
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Gadaffi em confronto com Maquiavel e Hobbes
Essa postura denota o que Maquiavel chama de "virtú" buscando prover a população de bens básicos, visando apaziguar a situação de protestos. No entanto, tentando obter o apreço do povo, Gadaffi ignorou a regra de " O príncipe" que afirma que "é melhor ser temido do que amado".
Ao notar que as medias adotadas não surtiram efeito ( dando no que deu) e as revoltas continuaram, o governante fez uso do seu monopólio da força: "...as forças leais ao governo lançaram ofensivas para reaver ou controlar cidades no oeste do país, já que o leste se encontra firmemente sob o controle da oposição". Aqui se evidência a postura do Estado como "Leviatã", punindo aqueles que não seguem os seus desígnios.
Esse método foi um tanto contraditório. Um governante deve escolher entre ser amado e temido- nunca ambos- e preferencialmente o último.
A manutenção do poder é dada através da força, quando os outros meios falham. A ética, portanto, se aplica aos súditos, mas é transgredida pelo governante. Conforme Maquiavel, esse preceito teoricamente manteria a integridade do estado e de seu governante.
quinta-feira, 31 de março de 2011
Para a política, o bem comum pode ser a ordem?
Bobbio dedica em seu verbete uma passagem bem peculiar sobre a política e seus diversos fins, porém todos de certa forma levam à ordem. E esta ordem vem do poder, poder este que está monopolizado nas mãos de poucos. Que podem usar a força (violência) ou não para manter a dita ordem, como ocorre em uma ditadura, onde são usadas forças militares para controlar o grupo em questão. De acordo com o próprio verbete de Bobbio não podemos dizer que neste cenário existe o bem comum, pois a ordem não é justa para todos. Posso citar também a definição de política como uma forma de poder que não tem outro fim senão o próprio poder, onde o poder é ao mesmo tempo meio e fim. Portanto podemos concluir que a ordem não está relacionada com o bem comum quando o assunto em questão é a política, já que a definição mais plausível de bem comum é quando todos os indivíduos do grupo vivem em “harmonia” cada um exercendo a sua função na sociedade, isso não vai ocorrer quando há política pois sempre haverá a centralização do poder como forma de manter a ordem.
Para a política, a ordem sempre será o bem comum.
Bruno Cardozo Castex Ferreira.
quarta-feira, 30 de março de 2011
Ordem e Progresso?
O nossos " tempos modernos",mais do que nunca ,nos trazem a resposta: Ao mesmo tempo em que a ordem pode trazer elementos como paz ,que contribuem para o bem comum,ela não é baseada sobre esse pilar.Basta observar o caso das ditaduras,e para isto, voltarmos o olhar para dentro: em nome de manter o regime e a sua ordem ,direitos humanos foram ignorados,e vidas destruídas.Na época contemporânea,as prisões que alegam visar conservar a ordem,ao invés de recuperar indíviduos e readaptá -los ao convívio social ,os encarceram e incluem mais profundamente no universo do crime.A ordem,com poucas exeçoes,não é sinônimo de bem comum,mas ,sem dúvida,não raro é o bem dos poderosos,que a manipulam de acordo com seus intentos.
Rafaela Grizzo Ragazzi
Para a política, o bem comum pode ser a ordem?
Cristina Toth Piller
Para a política, o bem comum pode ser a ordem?
Porém, se há ordem, a política não é mais necessária. Ou seja, ao mesmo tempo que se consegue o bem comum, a política se auto-extingue.
Contudo, essa ordem infinita não é possível, sempre há conflitos, discórdias a serem resolvidas, sempre há a necessidade da manutenção da ordem.
Portanto, o bem comum para a política é a ordem. E não é porque se chegou a ela que a política não será mais necessária.
Isabella Febrini Piassi Passos